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| Eric Colombo |
Eu ainda me pergunto, como é que em tão pouco tempo, se desenvolve tanta afinidade, tanto carinho e tanto respeito por pessoas, pessoas essas que antes, não se sabia nem da existência?
Me lembro daquela noite de segunda-feira, eu não fazia ideia do que estava fazendo ali. Me encontrar com pessoas até então desconhecidas. Eu, com toda essa minha timidez, em um grupo de pessoas que eu desconhecia. Não sei por qual o motivo, mas eu topei, e lá estava eu, sentado no banco, com meu fone de ouvido, meu cabelo e roupa bem ajeitados, aguardando a chegada de vocês e tentando ao maximo disfarçar minha timidez. Sinceramente, acreditava que aquela seria a unica vez que sairíamos juntos. Engano meu.
Um ano se passou desde aquela segunda-feira, sim, dia 18, uma segunda-feira de fevereiro. Mas foi uma segunda maravilhosa, um divisor de águas em minha vida, pois desde aquela segunda-feira, vocês adentraram em minha vida. E num momento, em que eu mais precisava. Vocês chegaram, quando alguns resolveram partir.
Uma vez eu disse para uma de vocês: "Durante todas as minhas buscas, tive a oportunidade de conquistar bem cedo muitos cristais, para mim de extrema preciosidade, porém com o tempo, muito se desfizeram em minusculos cacos. Isso com certeza me abalou, me magoou e me machucou, e então, tive de recomeçar as minhas buscas, porém essa foi uma das melhores coisas que já me ocorreram, graças a isso, encontrei diamantes, rígidos, brilhantes e belíssimos diamantes.". Hoje, essas palavras fazem muito mais sentido para mim.
E eu ainda me pergunto, como é que uma amizade nasce, cresce e se estabiliza em tão pouco tempo? Eu sinceramente, não sei a resposta para essa.
Um ano, um ano em sorrimos, choramos, secamos nossas lágrimas, conquistamos alguns sonhos, nos divertimos, enfrentamos inumeras questões emocionais. Em um ano mudamos muito, afinal, a vida é feita de mudanças, quem não muda, não vive. Porém houve algo que mudou que se destacou, e mudou para muito melhor, foi essa amizade, ela surgiu, e então cresceu, cresceu e cresceu. E eu ainda me pergunto, de onde essa amizade surgiu? Como seria minha vida sem ela? Eu também não sei a resposta para essa pergunta, mas quem sabe nos próximos anos, descobrimos as respostas para essas perguntas.
Eric Colombo
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