sábado, 14 de dezembro de 2013

O amor de um homem com TOC, transtorno obsessivo-compulsivo

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No vídeo, Neil Hilborn apresenta os mais variados tipos de TOC, transtorno obsessivo-compulsivo, e transforma todos eles num poema emocionante (e engraçado) para a mulher amada.

“No nosso primeiro encontro, eu passei mais tempo organizando minha comida por cor do que comendo ou falando com ela. Mas ela amou…”

Para ativar a legenga em português, clique no segundo botão do lado direito do vídeo.


“Ela amou ter demorado uma eternidade para chegar em casa porque tem muitas rachaduras nessa calçada. Quando fomos morar juntos, ela disse que se sentia segura, como se ninguém fosse nos roubar porque eu com certeza tranquei a porta dezoito vezes.

Quando ela dizia que me amava, sua boca se curvava nos cantos.

À noite, ela deitava na cama e me assistia ligar e desligar, ligar e deslizar, ligar e desligar, ligar e deslizar, todas as luzes. Ela fechava os olhos e imaginava que dias e noites passavam à sua frente. Em algumas manhãs eu começava a dar beijos de tchau nela, mas ela ia embora porque eu a estava atrasando para o trabalho. Quando eu parava em frente a uma rachadura na calçada, ela continuava andando. Quando ela dizia que me amava a boca dela era uma linha reta.

Ela me disse que eu estava tomando muito tempo dela. Semana passada começou a dormir na casa da mãe. Me disse que não deveria ter deixado eu me aproximar dela, que tudo foi um erro. Mas como pode ser um erro, se eu não tenho que lavar as mãos depois de tocar nela? O amor não é um erro.

E está me matando que ela consegue correr disso e eu não.

Eu não consigo sair de casa e achar alguém novo, porque eu sempre penso nela. Normalmente, quando eu me obceco por coisas, eu vejo germes entrando na minha pele. Me vejo esmagado por uma sucessão sem fim de carros. E ela foi a primeira coisa bonita em que eu fiquei preso.

Quero acordar todas as manhãs pensando na maneira que ela segura o volante, em como ela abre o registro do chuveiro como se fosse um cofre, o jeito que ela apaga velas. Agora, eu só penso em quem está beijando ela. Eu não consigo respirar porque ele só a beija uma vez, ele não se importa se é perfeito! 

Eu a quero tanto de volta que agora eu deixo a porta destrancada, eu deixo as luzes ligadas…”

Via Caos Bravo

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Experimento mostra sonhos de crianças pra um mundo de pessimismo dos pais

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Como falar de futuro num momento em que vivemos crises ambientais sem precedentes, guerras injustificáveis, escândalos de corrupção inacreditáveis? Infelizmente temos motivos para ficar frustados com acontecimentos no mundo, mas não é motivo para sermos pessimistas. Temos uma nova geração de crianças vindo pra fazer muitas mudanças positivas.

Mas não podemos esperar essas crianças crescerem para começar a acreditar, temos que mudar nossa postura agora. Num projeto independente chamado “Ainda dá tempo”, criado por um grupo de publicitários, alguns adultos são questionados sobre o que eles acham que será o futuro do planeta. Logo depois, a mesma pergunta é respondida pelos seus filhos, gerando uma grande lição para todos nós.

“O mundo é de todos nós e precisa do nosso otimismo para que o ímpeto de mudar se transforme em uma mudança real, e acreditamos que isso só é possível começando por uma transformação interna. Mudando nosso jeito de pensar, mudamos nosso jeito de agir e agindo mudamos o mundo. Ainda dá tempo”. Vale a pena assistir:

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